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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Na Tebaida (Olavo Bilac)

Na Tebaida


Chegas, com os olhos úmidos, tremente
A voz, os seios nus, -- como a rainha
Que ao ermo frio da Tebaida vinha
Trazer a tentação do amor ardente.
Luto: porém teu corpo se avinha
Do meu, e o  como uma serpente...
Fujo: porém a boca prendes, quente,
Cheia de beijos, palpitante, à minha...
Beija mais, que o teu beijo me incendeia!
Aperta os  braços mais! Que eu tenha a morte,
Preso nos laços de prisão tão doce!
Aperta os braço mais, -- frágil cadeia
Que tanta força tem não sendo forte,
E prende mais que se de ferro fosse!


POESIAS: Sarças de fogo.

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